Semana passada (madrugada do dia 26 de Dezembro) minha avó Dasisa veio a falecer. Ela estava para fazer 90 anos em fevereiro. Mulher batalhadora, cristã pra valer, criou 6 filhos dentre eles meu pai (mais 1 irmão e 4 irmãs).
Foi interessante ver no funeral dela não apenas parentes, mas amigos e irmãos em Cristo que de alguma forma foram tocados pela vida e exemplo de prática dela. Infelizmente por morar longe não pude ter grande contato direto com ela, mas a frase “minha mãe sempre me disse” ou “minha mãe me ensinou” foram algumas das mais ouvidas na minha infância pela boca do meu pai.
Fomos ao funeral, logo descobriram que eu também era pastor, e me convidaram a falar – minha avó queria que no funeral houvessem vários pastores à frente – muitos pastores e muitas flores foi o que ela pediu – ao receber a palavra (depois de uns 45 minutos e 4 pastores), falei rapidamente… e o que me veio à mente naquele momento (de sentimentos mesclados de tristeza pela partida de um parente e alegria pela vida que ela manteve) foi que a aquilo que deixamos como real herança é aquilo que somos e fazemos e não o que obtemos.
Qual o legado que quero deixar para meu filho(a) que está para chegar? Qual o legado que quero perpetuar através daqueles que tenho contato? É uma pergunta fácil de responder, mas não tão fácil de viver.