Sim, faz tempo que não volto aqui no blog. Acredite ou não, umas 10 postagens em rascunhos não saem do limbo digital (essa mesmo levou 2 dias e meio pra sair)… mas decidi colocar esta nova postagem comentando algo que me incomoda.

Alguns amigos tem destacado nos últimos dias o pedido de retirada da inscrição “Deus seja Louvado” das notas de real, reclamando o quanto a nação tem se distanciado de Deus. Eu concordo que ela seja retirada dali.
É muito simples: com certeza o “Deus” da inscrição da cédula não é o mesmo que eu quero que seja louvado. Portanto, para um cristão se sentir indignado por estarem retirando a escrita da cédula, é o mesmo que se indignar com a baixa qualidade dos produtos dos trabalhos e oferendas de ano novo nas praias – o deuses que estão cultuando com certeza não são os mesmos que o Deus que creio.

O louvor a Deus é algo pessoal e individual. Posso colocar em minha casa ou em meu carro esta inscrição, e sim, posso me sentir indignado se vierem a proibir o uso desta inscrição em algo que é de meu uso pessoal e particular.

Na verdade, nem instituições podem se chamar cristãs, apenas pessoas podem seguir e louvar a Cristo. Há instituições que promovem uma declaração de fé e defender princípios cristãos, mas a instituição em si não pode seguir a Cristo – apenas as pessoas que fazem parte dela.

Menos ainda pode se esperar que nosso dinheiro seja “cristão”.

“Ah, então você não quer que nosso pais louve a Deus?” alguém pode afirmar. Mas não. Não é isso. Bem pelo contrário. Quero que ele seja louvado de fato, e por isso atendi a um chamado, para falar desta necessidade. Da necessidade de adoradores que adorem em espírito e em verdade. Veja Isaías 29:

“O Senhor diz: ‘Esse povo se aproxima de mim com a boca e me honra com os lábios, mas seu coração está longe de mim. Em vão me adoram; seus ensinamentos não passam de regras ensinadas por homens.'” Isaías 29.13

Se Deus fala isso de pessoas que teoricamente eram povo dele, o que se dirá de pessoas que sequer entraram num relacionamento com Ele? Portanto, prefiro separar estado de relacionamento com Deus. Separar estado daquilo que chamo de louvor à Deus. Não creio que a decisão demonstre o afastamento da nação de Deus… só demonstra que ela não está se aproximando, porque afastado Dele, todos nascem.

Se você pretende ficar indignado, deveria ficar indignado com a falta de trabalho da Igreja que se chama Povo de Deus para tornar a nação uma nação que realmente louva a Deus, e não indignado com a decisão de um politico “pagão” de um governo não-religioso.