Uma criança de 3 anos deve saber o que é o melhor pra ela…

150708191841_menino_princesa_624x351_sethmenachem_nocreditUm texto publicado na Folha de São Paulo traz em sua matéria algo que tenho visto de várias pessoas – dada a recente e crescente conscientização[barra]doutrinação sexual com que temos sido inundados.

Veja alguns trechos do artigo:

“Mamãe, por que não pode simplesmente deixá-lo ser feliz?” (disse a criança mais “velha” do casal)

“Nossa família o ama como ele é. Esta é uma história de amor e aceitação e um chamado à tolerância, ao fim do bullying e dos preconceitos”

“Não é porque um menino brinca com bonecas e de cozinha que vamos nos preocupar ou dizer alguma coisa. […] mas nossa filosofia é que a criança esteja feliz e aprenda brincando, seja qual for sua identidade sexual.”

A parte mais engraçada (ou triste) é que tenho visto os mais diversos cristãos abraçando isto como verdade… os que dizem “filho, você pode escolher o que você quiser, pois você SABE o que é melhor pra você mesmo” ao mesmo tempo são os que afirmam “menoridade penal?! Uma criança de 16 anos não sabe o que faz!!!” …. GENTE, decide o que você pensa!

NÃO ESTOU DIZENDO QUE um pai tem que ensinar o moleque a coçar partes intimas, a menina tem que ser ensinada a ter medo de barata e passar roupa… mas o que está acontecendo é que uma geração que SABE PROVER, NÃO SABE o que é ensinar em amor…

150708192136_kids_of_seth_menachem_439x549_sethmenachemMeu filho, com 2 anos e meio, teve uma crise de choro e raiva porque não conseguia subir a parede como Homem-Aranha… na cabeça deste pessoal, então, eu deveria deixá-lo SER O HOMEM-ARANHA se eu realmente o amasse… É NECESSÁRIO ensinar a diferença entre fantasia, realidade. Certo e errado. Parâmetros….

Vamos voltar ao assunto da matéria: A autora do livro claramente acompanha os modismos de identidade de gênero…

DE NOVO (tenho que tentar ser o mais claro possível o tempo inteiro…), não vejo que isto é algo contra o que devemos (falo como cristãos) simplesmente nos revoltar e atirar pedras, mas também aprender a lidar e responder de maneira lógica e clara. Penso que existem, sim, limites na sexualidade que devem ser abordados com meus filhos. ISSO, ao mesmo tempo que ensinamos nossos a lidar com um mundo com uma sexualidade cada vez mais diferente dos padrões que adotamos como cristãos.

Ao que vejo e entendo, o mundo está à deriva no que diz respeito à maneira que lida com a educação dos pequenos. O medo de sufocar potenciais, traumatizar, bloquear… tem criado cada vez mais um ambiente que a principio é positivista, mas se torna irreal. Como assim? Talvez o diálogo que foi presenciado entre uma mãe psico-pedagoga e sua filha de 3 anos há alguns anos atrás, ilustre o que quero dizer:

” – Filha, vamos para casa!
– Não, vamos ficar MAIS!!!
– Filha, como respeito sua opinião, vou ficar mais 10 minutos.”

Esta mãe não está ensinando a filha ou respeitando sua filha. Ela a está ensinando a não saber lidar com a ordem de alguém que superior a ela. Este mundo que a mãe está fazendo esta criança viver não existe. Estas crianças terão que alguma hora lidar com certo e errado, patrões e gerentes, vão ter que lidar com um não.

“CADA UM PENSA COMO QUER” talvez você diga… então se cada um pensa como quer, a pergunta que sempre faço: porque não posso QUERER pensar como a Bíblia pensa?

Ensino meus filhos a respeitar mais velhos; ensino a obedecer autoridades – mesmo que não concordem com o que elas dizem (exceto se mandarem cometer algum crime). Ensino que cada um pode comer o que quiser, mas vai colher consequências de suas escolhas alimentares. Ensino que sexualidade cada um pode escolher a sua, mas também ensino TAMBÉM que creio que existe uma maneira mais correta e saudável de vivê-la.

PS – Existem campanhas que dentro da proposta “Repense quem você é” acho interessante: